No dia 31 de outubro de 1975, os Queen lançaram “Bohemian Rhapsody”, uma das canções mais marcantes da história da música. Escrita por Freddie Mercury e incluída no álbum “A Night at the Opera”, destacou-se desde o início pela sua ousadia e estrutura incomum, que junta balada, ópera e rock.
Logo após o lançamento, ficou nove semanas no topo das tabelas britânicas e vendeu mais de um milhão de cópias. A canção conquistou ainda os primeiros lugares em vários países e ajudou a consolidar o lugar da banda britânica entre os grandes nomes do rock.
Com o passar dos anos, “Bohemian Rhapsody” manteve-se viva. Foi uma das canções mais aplaudidas no concerto Live Aid de 1985 e emocionou milhares de pessoas no concerto de tributo a Freddie Mercury, em Wembley, em 1992. Já em 2012, foi eleita pelos leitores da revista Rolling Stone como a melhor interpretação vocal de sempre no rock.
Em 2018 tornou-se a música do século XX mais ouvida nas plataformas digitais. No ano seguinte, foi o primeiro videoclipe anterior aos anos 90 a ultrapassar mil milhões de visualizações no YouTube. Em 2021 atingiu a marca de dez milhões de vendas e audições nos Estados Unidos, recebendo o certificado de diamante. Em 2022 ultrapassou dois mil milhões de reproduções nas plataformas de música.
Em 2023 surgiu uma curiosidade que cativou os fãs. Foi descoberto o primeiro esboço da letra de “Bohemian Rhapsody”, escrito à mão por Freddie Mercury num bloco de notas da antiga companhia aérea British Midland. O título inicial era “Mongolian Rhapsody”, mas a palavra foi riscada e substituída por “Bohemian”.
Cinquenta anos depois, a canção continua a conquistar novas gerações, provando que há músicas que nunca envelhecem.


